sábado, 15 de maio de 2010

Não há tempo

Não há tempo, mas é sempre muito pouco.
Insuficiente para falar, andar, respirar, olhar,
pensar, controlar os dedos nervosos e viver.
Suficiente e mortal para fazer o coração bater

Uso todos os meus dedos para ter sua presença por alguns instantes. Fixo meus pés para não correrem sem mim.Algumas palavras para abrir seu sorriso e controlo uma lágrima teimosa que quer sair e distorcer tudo. Pernas deslizando para longe. Elas só param por alguns segundos, quando você pára e olha para trás. E eu nunca estou preparado...

Não há tempo e é sempre pouco.

Um comentário:

  1. Carpe Diem!
    Se o dia passa mais rápido, sensação de que foi muito prazeroso. E quanto mais prazeroso o dia, muitos anos deve durar.

    ResponderExcluir