quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Muito amor

Enquanto andávamos ele não parou de cantar uma música estranha. A letra parecia dizer algo da despedida, mas o ritmo e a sua interpretação eram tão alegres que eu fiquei confusa.

No início fiquei com vergonha de perguntar, depois, estava procurando loucamente por um momento para inserir a minha curiosidade. Não lembrei de mais nada disso. Já estava cantando com aquele garoto a sua música.

kiss him, kiss him!
I can't sweep here
kiss him, kiss him!
oh... dirty lips

just two minutes to see
her eyes eating my dream
his mouth leading the quest
I have followed the queen
When I was reading my chest

Kiss him, kiss him!
cruel despair
you can't hide me
it's not fair

and pieces of parts of nothing
I swear, I really don't care
when they persist drawing about something
I'm busy with a tender nightmare

- Gostou da música, hein?
- Sim... não entendo muito bem. É sobre a traição? A mágoa, a tristeza que você guardou dela?
- (Risos) Guardo este momento como um dos mais divertidos!
- Divertido? Mas... você fala em injustiça, pesadelo, em traição! Você pede por isso! Eu não entendo você!
- São as palavras dela misturadas com as minhas. A farsa dela combinada com a minha. Mas dessa vez eu não tinha nada melhor do que a ironia para combinar com doença.
- Que amor...
- Muito amor, muito!

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