eu não sei
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Sorriso
O Sol sorri pra mim
Eu só rio pro Sol
O Sol só ri pra mim
E eu sorrio pro Sol
Ou só o rio pra mim
Eu só, rio e Sol
O Sol só riu pra mim
E eu sou rio do Sol
Eu só rio pro Sol
O Sol só ri pra mim
E eu sorrio pro Sol
Ou só o rio pra mim
Eu só, rio e Sol
O Sol só riu pra mim
E eu sou rio do Sol
agosto 2008
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
a tempo
.
em um outro tempo eu diria que tento
em um outro tempo estaria mais lento
em um outro tempo seria só tormento
mas nesse tempo eu não sei se aguento
em um outro tempo havia muito cuidado
em um outro tempo era mais que amado
em um outro tempo eu sofria mais calado
mas nesse tempo estarei tão apaixonado
em um outro tempo nem...
em um outro tempo sem...
em um outro tempo, bem...
mas nesse tempo quem vem?
.
em um outro tempo eu diria que tento
em um outro tempo estaria mais lento
em um outro tempo seria só tormento
mas nesse tempo eu não sei se aguento
em um outro tempo havia muito cuidado
em um outro tempo era mais que amado
em um outro tempo eu sofria mais calado
mas nesse tempo estarei tão apaixonado
em um outro tempo nem...
em um outro tempo sem...
em um outro tempo, bem...
mas nesse tempo quem vem?
.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
abandono
_Sim, foi abandono. Não sei porque fiz isso, minhas dúvidas variam de vingança à altruísmo. Vou sempre fazendo as coisas. Apenas depois: paro, penso. Ao pensar acabo buscando alguns significados, explicações, quase sempre não são verdadeiras, busco as mais convincentes. Seria exaustivo explicar muito. Penso no abandono como algo sagrado, velado. Algo que se deve ser pensado, mesmo quando não, confesso, penso. O abandono é tão bonito, percebe? O abandono não exige aviso, não é precedido de promessa, consagrado de pureza. Ele é apenas o esquecimento acompanhado de muita lembrança. O abandono é o que dá vida. Quem já foi vitima dessa fonte de vida não mais o faz com o mais puro esquecimento. Passa a existir suor, fadiga, esforço físico. Abandono é água, morna.
sábado, 4 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
meio aqui
!
ei
sei
tentei
entendi
entendi
e já perdi
_
_
_
d
e
s
p
e
n
q
u
e
i
_
_
até
achar
com quem
.........subir
............... ¡
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Ad sombras
I - o chamado
Quando estava ermo a caminhar
No prelúdio de um destino tentador
Seus passos começaram a vacilar
Pois um chamado fúnebre escutou
Mas o medo, todavia, postergou
E sorriu ao vislumbrar o opressor
Que nas mãos trazia ódio e vilania
Os ostentando no ápice da tirania
Onde a vida lhe atraiu por desventura
Para ao quedar-lhe iniciar sua loucura
(...)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segundo bloco
deve ser muito fácil...pode ser muito
eu já não entendo... ou eu já entendi
olhei para o que tudo era... e o que é
decidi bem o que quero...mal sei que
não será diferente... e ainda é mesmo
.............................................. a esmo
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
perdição
pois um dia a maria
que não tinha regalia
me pediu para não rimar
e sem motivo de repente depois do sol e depois da lua
era eclipse
era poste vela lampião
eram pedidos de perdição em plena luz artificial
vieram em letras de máquina de escrever
cravadas em pele papel aço
muitas marcas em confusão de má datilografia
o papel fundo de uma fita que não possuía mais tinta
um apalpou a polpa
pegou o papel e alisou-o
colocou no bolso
e se perdeu
que não tinha regalia
me pediu para não rimar
e sem motivo de repente depois do sol e depois da lua
era eclipse
era poste vela lampião
eram pedidos de perdição em plena luz artificial
vieram em letras de máquina de escrever
cravadas em pele papel aço
muitas marcas em confusão de má datilografia
o papel fundo de uma fita que não possuía mais tinta
um apalpou a polpa
pegou o papel e alisou-o
colocou no bolso
e se perdeu
domingo, 31 de outubro de 2010
base
eu me divirto com as pessoas erradas
o que não deve ser um erro tão grande
porque, acho que elas seriam apenas
pessoas que eu não podia estar com
porque, certamente, com quem estou
não acha que eu deveria estar... bem!
e que.....................................achar
não é.....................................o que
o erro.....................................tentar
de só.....................................sentir
amor.....................................ao fim
certo estou de que continuarei a errar
domingo, 17 de outubro de 2010
contraste
perigos e paixões geram contraste
contraste sobressai
contraste cria
assim como desconstrói
contraste é amor
retirado do texto "sobre paixão" - blog Ocappello
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
tenho tempo para você
não. tenho. tempo.
não... tenho tempo.
tenho tempo. para você!
tenho você... tempo para?
você tem o tempo para...
não.
para tempo!
você não.
eu?
eu tenho tempo para você
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
falatório-desnudo
gosto do gosto do céu. assim começou a vida e tudo que se fantasia ao redor dela. com palavras ditas desconexas, com palavras admiráveis. depois tudo se torna vazio, depois que se enche, depois que transborda. as palavras soltas continuam como rimas, sem as mesmas terminações, sem melhores combinações. porque palavras parecem mais bonitas quando se apresentam nuas de gramática. o verbo que foge do sujeito nunca estará só, e é fim. letras, palavras e pontuações. misturas exatas de areia, conchas e mar.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
apenas assim
alguém
apenas assim
que tudo não está bem
e não precisamos fingir que está
pois sempre fica melhor quando falamos
ou quando não dizemos o que queremos
soltamos umas e outras palavras
já estamos conversando
apenas assim
ser feliz
terça-feira, 21 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Chuva no Campanário
Se do breu nasce a luz
e da vida a morte
Ínfimo sofrimento o mártir reproduz
quando da causa se ausenta a sorte
Mas uma vez que pensas num futuro fraudulento
Quando atentas para um conflito anterior
Por que tirar das palavras o pior intento
Que transforma em sangue e pó o teu amor?
e da vida a morte
Ínfimo sofrimento o mártir reproduz
quando da causa se ausenta a sorte
Pois se o céu desfaz-se em agonia
quando a noite contempla o estuário
Para os santos as preces ficam frias
no pérfido leito de um campanário
Foi assim que da chuva fez-se as lágrimas
ocultas em véus de pecados inocentes
Nas desgraças e nos vícios de uma alma
cuja quimera é de um romance convincente
quando a noite contempla o estuário
Para os santos as preces ficam frias
no pérfido leito de um campanário
Foi assim que da chuva fez-se as lágrimas
ocultas em véus de pecados inocentes
Nas desgraças e nos vícios de uma alma
cuja quimera é de um romance convincente
Mas uma vez que pensas num futuro fraudulento
Quando atentas para um conflito anterior
Por que tirar das palavras o pior intento
Que transforma em sangue e pó o teu amor?
Algumas coisas insistem em ser complicadas, como um charme.
Uma surpresa e já não estou mais aqui
Outra teoria que bolamos e ainda guardo em mim
abs
Em anexo
números devem permanecer até que sejam esquecidos
removidos ou pedindo para contar
porque dizem que somem, mas continuam lá
Como resposta
um charme, em silêncio
na maior parte do tempo
conquista sua volta
No rascunho
uma palavra e pensamentos
incompletos, repletos, esbeltos
e gelados
Outra teoria que bolamos e ainda guardo em mim
abs
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
rua
quando a rua
está vazia
quando a rua
está seca
quando a rua
está pura
nada mais resta,
paralelepípedo, terra, asfalto,
o nada,
e rua, apenas rua, barro úmido,
é rua, lá fora, apenas rua.
olhar para
fugir tropeçando os olhos
para cair além do que vejo
e levantar com um sorriso
que puxa meus lábios para
prender os olhos inquietos
que já tentam fechar a boca
e, enfim, conseguir parar de
olhar você olhando para mim
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
dicionário
domingo, 15 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Kimera
♥ ♠ ♣ ♦
Uma página em branco. Era tudo o que tinha. Para o começo, aquilo era o fim. Passaram-se aproximadamente cinco anos para que seu talento pudesse ser aplaudido pelo público. Poderia somente lembrar do decorrer da arte pulsando entre os caminhos sanguíneos de seus manchados tecidos. Um truque de menos, uma ilusão a mais. O que aprendera não lhe fora ensinado; o segredo para a impressão resguardava-se no ímpeto de seu silêncio. Ainda era cedo, tão cedo que a armação de lona e tambique não tivera o interior explorado.
- Preste atenção -
Meus dias estão contados, estou correndo contra um vagão em movimento. O trem merece o repouso de meu polegar, não há luz, não há sombra, apenas o pensamento. Sem horas, por gentileza, todas de pé. Exatamente, vamos lá! Não se acanhem,
são
tão
belas!
são
tão
belas!
(...)
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