segunda-feira, 4 de outubro de 2010
falatório-desnudo
gosto do gosto do céu. assim começou a vida e tudo que se fantasia ao redor dela. com palavras ditas desconexas, com palavras admiráveis. depois tudo se torna vazio, depois que se enche, depois que transborda. as palavras soltas continuam como rimas, sem as mesmas terminações, sem melhores combinações. porque palavras parecem mais bonitas quando se apresentam nuas de gramática. o verbo que foge do sujeito nunca estará só, e é fim. letras, palavras e pontuações. misturas exatas de areia, conchas e mar.
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gosto do gosto seu.
ResponderExcluirantes do fim, gostaria, mesmo com perda de encanto, descobrir o anonimato: em cor.
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